Coloquei esta questão à Dragão Porto: Para onde vai, realmente que doamos à caridade?”

Coloquei esta questão à Dragão Porto: “Para onde vai, realmente, o dinheiro que doamos à caridade?”
By: Dragao Porto
 
June 7, 2012 - PRLog -- Numa conversa recente coma a gerente da Dragão Porto surgiu como tópico de conversa, a doação para a caridade.
Logo de início, tive a noção que seria um assunto delicado de discutir, isto porque a Dragão Porto não só apoia caridade, como trabalha ao lado de organizações sem fins lucrativos. Mas não iria permitir, que tal facto fosse por em causa a minha posição e a razão pela qual não faço doações para a caridade.

De facto não tinha nada contra as pessoas que fazem doações, mas sempre pensei que tinham bastante dinheiro e que dessa forma podiam doar algum. A medida que a conversa se foi desenrolando coma a gerente da Dragão Porto, foi-me explicado a razão pela qual a empresa trabalha com caridade, o que considerei ser louvável, contudo não pensei que seria possível alterar a minha posição. Não doava, pois não acreditava que o dinheiro fosse de facto para quem precisava; e que as empresas de marketing e os seus directores ficavam com grandes quantidades de dinheiro e apenas uma pequena parte chegava a quem realmente precisava dele.

A gerente da Dragão Porto não tentou, em qualquer parte da conversa, impor-me a doação; Contudo o meu mecanismo de defesa fez com que eu critica-se todas as organizações sem fins lucrativos. O mais surpreendente foi, que a gerente não ficou chocada ou na defensiva com a minha reacção; apenas largou um pequeno sorriso e referiu que compreendia a minha posição e que não seria da sua intenção tentar impor-me outra opinião, mas que a posição que tinha em relação à doação era a oposta.

Não conseguia entender como mantinha a mesma opinião, principalmente após eu ter dado a informação que parte do dinheiro que era doado ia para os “grandes”.
Após esta conversa inicial a gerente da Dragão Porto sentou-se comigo e partilhou o seu entendimento e conhecimento de como funciona, de facto, este processo. Pensei logo que seria melhor tirar alguns apontamentos, visto ter imposto a minha ideia sobre a gerente; seria a única forma de realmente compreender toda a informação que seria dada e de assim a poder analisar, visto a empresa trabalhar ao lado deste género de organizações, tinha algum receio que a conversa fosse algo perspicaz.

A gerente da Dragão Porto explicou-me que tal como outra organização, a caridade tem alguns custos associados à necessidade de, assegurar a efectividade e o desenvolvimento das actividades. E que normalmente num ano os gastos rondam 5% de todas as doações feitas e que inclui a gerência completa, os financiamentos e todos os recursos humanos. A caridade tem empregados que necessitam de ser pagos assim como contas e outros custos associados ao bom funcionamento da empresa e do marketing. Em geral todas as empresas de caridade são claras em relação ao dinheiro que será gasto e à percentagem que de facto será chegará aos necessitados. Algumas empresas permitem até que se possa seguir o percurso do dinheiro até chegar aos necessitados.

A gerente da Dragão Porto entendeu a minha preocupação e sem ser condescendente tentou mostrar-me como estava a ser um pouco inocente, ao pensar que as empresas de caridade não teriam gasto algum e que poderiam doar se quisessem 100% do dinheiro directamente. Ela explicou-me que de facto existem voluntários e que estes dispõem do seu tempo sem custos, mas que é necessário trabalhadores para garantir as causas são bem executadas e que tirando as despesas necessárias, toda a angariação ou seja 100% vão para a causa em questão.

Senti-me um pouco derrotado, pois a minha teoria de que as empresas de caridade, mantinham o dinheiro para eles, não passava mesmo de uma teoria. Talvez a única razão pela qual teria esta ideia, seria para tentar justificar a minha carência social. A gerente da Dragão Porto não tentou alguma parte da conversa fazer-me sentir mal, simplesmente demonstrou-me factos; sim, parte do dinheiro vai para cobrir despesas; sim, outra parte vai recursos humanos e marketing. Não esquecer que sem esses empregados e sem essas empresas de marketing, a mensagem de ajuda nunca chegaria a ninguém e nenhum apoio seria alguma vez dado.

Penso que a mensagem também me tocou, se para ajudar milhares de pessoas espalhadas pelo mundo que vivem em condições miseráveis, uma pequena parte do dinheiro doado for para cobrir despesas essenciais para manter estes projectos vivos, então sim eu aceito a condição.
End
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