Coroa Total de Porcelana Londrina - Dentista Londrina - Dr. Tiago Veras

April 19, 2011 - PRLog -- A odontologia restauradora passou por muitas mudanças nos últimos anos. Uma dessas mudanças é o advento de porcelanas especialmente tratadas para suportar maiores cargas, e com isso, deu-se início à coroa total de porcelana, ou também chamada de coroa total metal free por alguns profissionais. A faceta de porcelana, é indicada em casos onde a estética bucal, Londrina, é fundamental, pois consegue mimetizar as cores dos dentes com mais naturalidade já que não precisa de uma camada de opaco para “mascarar” o metal das coroas metalo-cerâmicas e, suporta muito bem os esforços de dentes anteriores e até mesmo posteriores, podendo ser utilizadas até em pontes fixas de 3 elementos sem maiores problemas dependendo da faceta de porcelana escolhida. A única exceção seria nos casos onde o dente a receber a coroa está muito escurecido. Neste caso, usa-se um opaco, mas isso será discutido um pouco mais adiante.

O sucesso de uma prótese depende de 3 fatores: longevidade da prótese, saúde pulpar e gengival dos dentes envolvidos e satisfação do paciente. Para que se alcance todos esses fatores, o dentista, Londrina, deve ter ciência que o sucesso da prótese depende também de uma correta anamnese e exame clínico, diagnóstico, planejamento, preparo e cimentação. O fracasso em qualquer uma dessas fases significa o fracasso da prótese como um todo, por isso, devemos encarar a prótese não apenas como um preparo e sim como um complexo procedimento que deve ter todas as suas fases cumpridas de acordo com a literatura mais atual. A fase do preparo exige que o cirurgião dentista tenha em mente todas as propriedades e planejamentos para a futura peça, por isso devem ser seguidos alguns princípios.

Princípios Biológicos

A preservação do órgão pulpar é muitas vezes ignorada por muitos dentistas que preferem fazer o canal do dente para não “sofrerem” com o pós-operatório. Quando um dente é preparado, cerca de 30.000 – 40.000 canalículos são expostos, isso gera um fator de grande irritação para a polpa. Para minimizar esse efeito dentista, Londrina, toma alguns cuidados como: Usar brocas novas em turbinas refrigeradas para diminuir o calor gerado, atentar-se à idade do paciente para ser mais conservador no preparo e saber que quanto mais novo, maior a permeabilidade dentinária, e, tomar cuidado com a reação exotérmica dos materiais usados para moldagem ou confecção dos provisórios, principalmente as resinas auto-polimerizáveis.

A preservação da saúde periodontal depende de alguns fatores relacionados como a higiene oral, forma, contorno e localização da margem cervical do preparo. A melhor localização desta margem seria aquela que possibilite o paciente executar a limpeza, seja estética e possibilite o cirurgião dentista, Londrina, trabalhar em um meio homeostático. O término do preparo pode ser feito 2mm aquém da margem gengival ou até 1mm dentro do sulco gengival. Vários fatores podem levar à escolha da entrada ou não no sulco gengival. Pacientes com dentes longos e raízes expostas podem ter sua dentina desgastada pela ação da escova, além da sensibilidade que o paciente pode ter com as trocas térmicas com o meio bucal, mas, por outro lado, a extensão subgengival de dentes longos pode levar ao comprometimento da polpa e o enfraquecimento do remanescente. Por isso, o dentista deve analisar muito bem as condições bucais do paciente antes que execute qualquer preparo.

Princípios Mecânicos

Retenção: são as características do preparo que impede que a prótese seja deslocada no sentido axial da restauração quando submetida à forças de tração. A retenção depende basicamente do contato da superfície do dente preparado com a parte interna/cimento da prótese. Isso é chamado de retenção friccional, e quanto mais paralelo as paredes axiais do preparo, maior a retenção, bem como a retenção é proporcional à área de contato. O preparo por si só não é capaz de fazer a retenção da coroa, por isso sempre deve ser analisado o preparo + agente cimentante, ai sim teremos a retenção completa, pois o preparo é dependente do cimento e vice-versa. Na hora de fazer a inclinação das paredes axiais, o dentista, Londrina, deve pensar no escoamento do cimento e na retenção do preparo. O aumento exagerado da retenção friccional irá dificultar a cimentação, com isso ocorre um desajuste oclusão e cervical da prótese. Outro fator a ser considerado é o tamanho da coroa clínica. Dentes alongados podem receber até uma inclinação de 10º, dentes sem um plano de inserção definidos podem receber sulcos para reduzir a possibilidade de deslocamento, e, no caso de dentes com coroas curtas, devemos fazer o preparo o mais paralelo possível, podendo-se fazer, dependendo do caso, canaletas de retenção adicionais.

Resistência ou estabilidade: previne o deslocamento da coroa quando são submetidas a forças oblíquas que podem provocar a rotação da peça. Quando uma força lateral incide sobre a prótese durante a mastigação ou em uma parafunção, a restauração tende a girar em torno de um fulcro, cujo raio forma um arco tangente nas paredes opostas do preparo, deixando o cimento exposto às forças de cisalhamento, podendo provocar sua ruptura e com isso inicia-se o processo de deslocamento da prótese. Existem 3 fatores relacionados com a resistência do preparo: A magnitude e direção da força, que dependendo da condição parafuncional e sua direção podem gerar maiores traumas,  a relação altura/largura do preparo, o preparo deve, se possível, manter a proporção de altura e largura para que não ocorra deslocamento nem rotação da peça. Quando isso não é possível, como no caso de coroas curtas, deve-se fazer sulcos, canaletas e caixas para criarem novas áreas de resistência ao deslocamento. Rigidez estrutural é a propriedade que diz que o preparo deve ser confeccionado de forma que se consiga uma espessura suficiente de porcelana para que possa resistir às forças mastigatórias e não comprometa a estética e o tecido periodontal. Integridade marginal é muito importante, pois, toda prótese depende de uma linha frágil de cimento que é exposta na interface dente/prótese e sofre com a degradação marginal do cimento ao longo do tempo. Margens inadequadas facilitam a instalação de placa bacteriana e conseqüentemente, cárie, doença periodontal e perda da prótese.


Estética

A estética depende, basicamente, da saúde bucal, forma, contorno e cor da prótese. Por isso deve-se preservar o estado de saúde do periodonto, confeccionar restaurações com forma, contorno e cores corretas, fatores esses, que estão diretamente ligados à quantidade de desgaste executado durante o preparo. Se o dente está escurecido e o preparo não é o suficiente para “mascarar” essa alteração, o protético será obrigado a fazer um sobrecontorno ou opacificar demais a prótese, dando um aspecto “sem vida” à prótese.

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Dentista, Londrina

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